Ainda com dores no ombro, goleiro comemora boa atuação do Tricolor diante do Guarani e pede mesmo espírito de jogo no duelo de quarta
O goleiro Rogério Ceni retornou em grande estilo ao São Paulo. Depois de ficar dois jogos fora - contra Santos e Ponte Preta -, por causa de uma bursite no ombro esquerdo, o capitão pediu para se juntar aos reservas no confronto com o Guarani, neste sábado, e fez o gol da vitória tricolor por 2 a 1 (veja ao lado). Ele fez elogios à entrega dos suplentes em campo e pediu a mesma dedicação aos titulares no confronto com o Atlético-MG, na quarta-feira, pela Libertadores.
- Não tem primeiro ou segundo time. Vestiu a camisa já é São Paulo, p.... Eu estou aqui há 20 anos e quero ganhar a cada jogo. Não tínhamos nem atacante no banco, só lateral, volante e zagueiro, mas tivemos alma, o que faltou em alguns outros jogos - disse o capitão.
O São Paulo vinha de uma sequência de três partidas sem triunfos. O time perdeu para o Bolívar e para o Santos e empatou com a Ponte Preta. O goleiro criticou principalmente o resultado contra os bolivianos, quando o Tricolor abriu 3 a 0, mas deixou o adversário virar. Ceni acredita que um novo vacilo como o de La Paz pode ser decisivo contra o Galo.
- Não podemos repetir o que fizemos contra o Bolívar. Essa atitude deve ser mantida para a partida contra o Atlético-MG. Teremos um jogo muito duro pela frente, contra um adversário que talvez esteja melhor que nós no momento.
Rogério Ceni, aliás, fez um sacrifício para estar em campo e defender sua invencibilidade diante do guarani – tem 17 vitórias e sete empates. O goleiro conta que ainda sente dores no ombro esquerdo, mas preferiu jogar para pegar ritmo para o duelo em Belo Horizonte.
- Felizmente, passei minha carreira toda sem perder para o Guarani. O ombro esquerdo sempre dói um pouquinho. Parar seis dias já é difícil. Por isso treinei dois dias para disputar esse jogo para me sentir mais confiante.