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quinta-feira, 9 de junho de 2011

20 anos do Tri Brasileiro

Com o 0 a 0 obtido em Bragança Paulista, o São Paulo se sagrou Tri-Campeão Brasileiro

Zetti, Ronaldão, Leonardo, Ricardo Rocha, Zé Teodoro e Antônio Carlos. Abaixados: Müller, Raí, Macedo, Bernardo e Cafu.


Raí, capitão são-paulino, ergue a taça



Equipe devidamente enfaixada: Fernando Casal de Rey, Tele Santana, Zetti, Ronaldão, José Eduardo Mesquita Pimenta, Cafu, Sidnei, Nelsinho, Adilson e Marcos; Müller, Suélio, Raí, Elivélton e Baiano.


No dia 9 de junho de 1991, há exatos 20 anos, o São Paulo deu o passo inicial para uma nova fase da história. Após dois vices campeonatos nacionais (1989 e 1990), o Tricolor conquistou enfim o Tricampeonato Brasileiro ao superar o surpreendente Bragantino na casa do adversário. Esse sucesso colocou um ponto final a um período de incertezas e proporcionou um novo e amplo horizonte de vitórias aos são-paulinos: primeiro a América, depois o Mundo.

Tudo, porém, começou ao se juntar os cacos da temporada de 1990. Telê Santana, que a princípio chegou naquele ano somente para apagar o incêndio, em pouco tempo conseguiu formular uma equipe forte e competitiva. Zetti, Cafu, Leonardo encontraram seu espaço na equipe, a qual Raí regia com maestria.

Logo no primeiro jogo da competição, 3 a 0 em cima do Atlético Mineiro, em Belo Horizonte. Contudo, o time se mostrou inconstante nas rodadas iniciais, acumulando derrotas e vitórias aleatórias. Nada que assustasse. Dez jogos invictos levaram o Tricolor à liderança do campeonato em sua primeira fase.

Quatro times avançaram às semifinais: São Paulo, Bragantino, Fluminense e Atlético Mineiro. Por possuir a melhor campanha até então, dois empates e um gol mais que aguerrido de Mário Tilico garantiram vaga na finalissima ao time do Morumbi. Contudo, esse mesmo critério que nas semifinais beneficiou o SPFC, na decisão quase prejudicou.

Como o Bragantino passou pelo Fluminense com uma vitória e um empate, acumulou mais pontos e ultrapassou o Tricolor na pontuação geral, obtendo assim, um ponto de bonificação na disputa do título. Ou seja, somente dois resultados interessavam ao São Paulo: duas vitórias, ou ao menos uma vitória e um empate.

Na fria noite do dia 5 de junho, o São Paulo foi ao ataque sabendo que decidiria o campeonato ali, em seus domínios. Morumbi lotado, e pressão durante todo o jogo... e nada de gol. Segundo tempo, alucinado, o Tricolor não deixa o Bragantino respirar. Logo aos 4 minutos, Cafu avança e cruza pela direita, Bernardo, na área, cabeceia a bola na trave! Marota, ela sobra para Müller de cara pro gol, mas o atacante fura!

Eis que novamente a estrela de Mário Tilico brilha. Iluminado, salva o lance acertando um chute certeiro no canto direito do goleiro Marcelo. O gol da vitória, o gol do título. Claro, ainda haveria o jogo de volta e ninguém se considerava campeão.

Em Bragança Paulista. Pouco mais de 12 mil pessoas no pequeno, porém pulsante estádio Marcelo Stéfani. O campo diminuto, o gramado ruim, a lama e, claro, o bom time do Bragantino de Carlos Alberto Parreira eram grandes ameaças. Porém, o gênio de Telê as neutralizaram com uma mera substituição: Ao passar Cafu para o meio campo e ao deixar Zé Teodoro na lateral direita, o treinador são-paulino anulou a ofensiva caipira, mantendo ainda o potencial de contra-ataque dos tricolores.

Não deu outra, fim de jogo. 0 a 0. O São Paulo se tornou Tricampeão Brasileiro. Raí, com a faixa de capitão, ergueu a taça que hoje se encontra nos salões nobres do Morumbi.

A conquista assegurou vaga ao clube na disputa da Taça Libertadores da América de 1992. Mais que isso, o título abriu o coração de milhões de são-paulinos no Brasil inteiro a algo muito maior. À emoção que o torcedor tricolor conheceu tão bem, por três vezes, até hoje: O sabor de ter o mundo a seus pés.

fonte:http://spfc.net/default2.asp

TORCIDA INDEPENDENTE MARILIA-SP _X_ UNIÃO E RESPEITO

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